quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

POR QUE EU ACHO QUE POSSO

Para justificar a possível pergunta "Por que tu não tem certeza que pode?" que eventualmente me fazem no msn, pois quase sempre aquela frase ao lado do meu nome é EU ACHO QUE POSSO, EU ACHO QUE POSSO, EU ACHO QUE POSSO, vou abrir citando o poeta, escritor e filósofo espanhol Miguel de Unamuno: "Crer é em primeira instância, querer crer" e também o próprio Aristóteles com "Aja como se já possuísse a qualidade que deseja e você a terá".

Ouvi pela primeira vez a história A Pequena Locomotiva que Achava que Podia, em inglês The Little Engine That Could de Watty Piper, que não tem tradução no Brasil, no Livro Vermelho das Vendas de Jeffrey Gitomer (M.Books). Gitomer indica esse livrinho como um dos grandes clássicos de motivação. Mas essa é uma história para crianças. Um livro que toda criança americana lê na fase pré-escolar. E me ocorre que não temos no Brasil um livro referência sobre atitude mental positiva...

Fiquei muito interessado e fui pesquisar na internet. A história conta que vagões do trem estavam cheios de animais de brinquedo, palhaços de brinquedo, quebra-cabeças e livros, bem como coisas deliciosas de se comer. Contudo, a locomotiva que puxava o trem montanha acima quebrou.

Uma grande locomotiva de passageiros passou por ali e foi-lhe pedido que puxasse os vagões pela montanha, mas ela não quis se rebaixar a puxar aquele trenzinho.

Outra locomotiva surgiu, mas ela não podia parar para ajudar o trenzinho a subir a montanha porque era uma locomotiva expressa.

Uma velha locomotiva apareceu, mas ela não pôde ajudar porque, disse ela: "Estou cansada. Não consigo. Não consigo. Não consigo".

Então, chegou pelos trilhos uma pequena locomotiva azul, e foi-lhe pedido que puxasse os vagões pela montanha, levando o trenzinho até as crianças que estavam do outro lado. A pequena locomotiva respondeu: "Não sou muito grande... e só sou usada para trocar os vagões no pátio de manobras. Nunca subi a montanha".

Mas ela ficou preocupada com as crianças do outro lado da montanha, que ficariam decepcionadas se não recebessem todos aqueles presentes que estavam nos vagões. Então, disse: "Acho que posso. Acho que posso. Acho que posso".

E atrelou-se ao trenzinho. "Puf, puf, chuque, chuque", fez a pequena locomotiva azul. "Acho que posso. Acho que posso. Acho que posso. Acho que posso. Acho que posso. Acho que posso. Acho que posso..."

Com essa atitude, a Pequena Locomotiva Azul chegou ao alto da montanha e começou a descer pelo outro lado, dizendo: "Achei que conseguia. Achei que podia. Achei que podia. Achei que podia. Achei que podia. Achei que podia."